Poesia do dia (um grande dia!)


Escolhi uma playlist dançante, separei o espumante e me pus a bailar
O mundo ainda está torto, mas hoje... quase parece estar no lugar.

Ainda era cedo quando fomos brindadas com uma notícia quente, borbulhante, tão valiosa quanto um belo diamante: o homem da farda invisível, aquele monstro horrível que grita sozinho e amansa com o juiz, agora tem algema no tornozelo como um prenúncio de seu pior pesadelo, sinônimo de alívio para a parcela pensante deste país.

Embora a sentença nem tenha sido anunciada, hoje respiro aliviada, porque o toc, toc, toc da Polícia Federal não deixa de ser um evento crucial que serve como um alento para o meu povo, exausto de tanto tormento. Se o gado chora, eu fico feliz! Ninguém mandou querer idolatrar covarde, como um bando de zumbis.

Que esse infeliz pague por todos os crimes que cometeu, por cada brasileiro que morreu e cada regra que subverteu. Que sua humilhação de agora se amplifique, se multiplique e que a gente sempre reconheça quando é hora de comemorar. Porque se for para chorar que seja de alívio, de felicidade, por ver atrás das grades quem cometeu tanta maldade –  e com requintes de crueldade.

Se fode aí, Jair. A hora final está por vir e até lá eu vou rir e aplaudir.

  

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