Temporada aberta

 

Olá para que me lê, já de início quero te desejar um maravilhoso ano, que doimiligay seja de muita luz, muita paz, muito amor, dinheiro no bolso e saúde para a gente poder aproveitar tudo isso e mais aquilo que cada uma de nós desejar. Espero que seus pedidos se realizem e que você faça a sua parte para que isso aconteça! Boa sorte para nós!

Dois mil e vinte e quatro nasceu quase ontem e mesmo assim muita coisa já aconteceu (e nada, também). Eu virei o ano com a disposição de até julho conseguir correr 42km, e ainda estou muito longe disso, em partes porque ao invés de descansar, meti o louco e corri dois dias seguidos. Comecei esse capítulo da vida virada na corrida, que Nossa Senhora de São Silvestre me ajude, amém.

Ao contrário dos anos anteriores, dessa vez não fiz minha lista de resoluções de réveillon, acho que cansei de listar objetivos que parecem impossíveis já que, passados tantos anos, eles ainda permanecem lá, numa lista que no fim só serve para me frustrar. Então vou começar a estudar inglês e terminar minha tatuagem das costas mesmo que essas metas não estejam previstas em letras de forma escritas à mão. Se por acaso até dezembro eu realmente fizer isso e desencarnar, saberemos o motivo de tanta postergação. Ou não.

Para este ano pretendo inovar e contar com o fator surpresa, chega de tolher a criatividade do universo com a minha limitada imaginação, querendo isso ou aquilo, desejando que tal coisa aconteça, ou tal coisa. Pode vir, vida, sou grata desde já por tudo o que me mandar, embora na sincera torcida para que não seja nada muito pesado, porque a meta é realmente focar as energias na corrida. Uma maratona tem a distância de 42 quilômetros, é muita coisa, muito chão. É muito tempo também, mas nem sei precisar quanto porque até o momento tenho acumulado na bagagem da sola do meu tênis um máximo de 25km. Foram 3h correndo. No final até chorei, o arrepio que deu foi muito bom, me senti viva. É uma boa maneira de me sentir assim!

Mas é aquilo... a meta está aberta; se bater, eu dobro. Semana que vem volto para a academia, dessa vez de verdade, porque terminei 2023 quase tão exausta quanto 2022, que não treinei nadinha. Talvez tenha fechado o ano até mais desgastada que ano retrasado e fiquei culpando o calor, o sol. Que nada, estou é cansada mesmo. Fraca. Minhas pernas não aguentam a ousadia e alegria da minha mente, na hora de estabelecer as metas para o conjunto que eu represento. Meu corpinho está esgotado e eu aqui, mirando uma maratona. Mas eu vou conseguir, vai ver! Volto aqui daqui sete meses para te contar.

Aí, como sou metódica e funciono bem com rotinas, decidi que vale ter dias certos na semana para correr. Vou encaixar minha agenda de trabalho na rotina de treinos, que pretendo enfiar também boxe e pilates, além da musculação. A meta é amarrar tudo isso numa pegada bem low profile, para que daqui um tempo as pessoas me vejam e digam “nossa, como ela está diferente, o que ela fez?”. Me foquei, eu vou responder. Em mim, tem coisa melhor?

Mas isso tudo começa só semana que vem. Por esses dias ainda estou de recesso, curtindo minha quase folga (“quase” porque hoje mesmo já trabalhei. Amanhã tenho outros dois trabalhos que vão me ocupar o dia todo também). Nas horas livres até o começo dessa nova rotina pretendo escrever. Se você gosta da Novelinha vai gostar de saber que surgiu aqui uma nova proposta, coisa boa, ideia de caribu. Porque se tem uma coisa que aprendi como moça que digita é que meus planos e minhas metas não são nada perto dos sonhos e projetos que cabem num par de asas encantadas, que tem o poder me levar para absolutamente qualquer lugar.

E antes que me pergunte, Trevon vem logo na sequência, porque viagens no tempo também são perfeitamente possíveis de serem concluídas. Vamos junto?


Essa crônica pode ser ouvida: ouça caribu.


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