Inspiração é brisa

Toda vez que vou escrever, já de cara o branco da página se enxameia diante da expectativa pelo seu total preenchimento com palavras amarradas em letras excitadas. Não sabe nem o assunto, mas se abre inteiro, todo convidativo, como uma estrada rasgada para carros gramaticais que correm sincronizados, ligeiros em direção ao próximo parágrafo, na gravidade das linhas invisíveis, sentido rodapé, rumo à nova página.

É tão poético, e tão bonito, que me pergunto sobre as canções que deixam de ser criadas só porque depois de um acento a prosa inteira pode dançar e mudar, ao sabor da inspiração.

Inspiração é brisa que bate, é força que venta e a gente deve deixá-la sempre solta, como ficam as pipas tranquilas que pululam felizes os céus de paz. 


Essa crônica pode ser ouvida: ouça caribu.


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