Estas palavras não são um adeus

Sigo atenta aos meus passos

Na estrada torta dentro de mim

A cada curva, renovo meus laços

arranco as pragas do meu jardim

 

O que passou, não passou

Ainda é vivo, e latejante

E nem dava para ser diferente; nem tudo o que a morte matou

deixou de ser algo pulsante

 

Viva está, e viva ficará

Enquanto eu aqui estiver, fincada sobre este chão

Consciente de cada ilusão

de cada ato, falho ou não, que me marca o coração

 

Que o futuro seja leve

Nem precisa mais ser breve!

Vou viver o que não viveu

tentar aproveitar o que você perdeu

 

De sorte e sol, eu sigo só. Mas te trago na mente, sim!

E de luz acesa, longe do breu

Porque foda-se, você também sou eu

e não consigo mais viver sentindo falta de mim.

 

Clique aqui para acessar o menu completo com todas as histórias.

Ajude esta escritora independenteclique aqui e faça uma doação
Você não precisa se identificar, se não quiser! 💙


Postagens mais visitadas