Estas palavras não são um adeus
Sigo atenta aos
meus passos
Na estrada torta
dentro de mim
A cada curva,
renovo meus laços
arranco as
pragas do meu jardim
O que passou,
não passou
Ainda é vivo, e latejante
E nem dava para
ser diferente; nem tudo o que a morte matou
deixou de ser
algo pulsante
Viva está, e
viva ficará
Enquanto eu aqui
estiver, fincada sobre este chão
Consciente de cada
ilusão
de cada ato,
falho ou não, que me marca o coração
Que o futuro
seja leve
Nem precisa mais
ser breve!
Vou viver o que
não viveu
tentar aproveitar
o que você perdeu
De sorte e sol,
eu sigo só. Mas te trago na mente, sim!
E de luz acesa, longe
do breu
Porque foda-se, você
também sou eu
e não consigo
mais viver sentindo falta de mim.
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