caribu faz um, pararátimbum
Aluguei um salão de festas para o
nosso encontro de hoje. Eu queria inicialmente uma chácara, com pôneis usando
tiaras de unicórnio, que ficariam dando voltas sem carregar ninguém (porque já
somos grandinhas!), com um carrossel bem no meio, todo colorido, com luzinhas
piscantes, e um lago de verdade, enfeitado de vitórias-régias, só para a gente
ver e falar como a natureza é linda! Mas ultimamente anda muito friozinho,
então achei por bem nos enfiar aqui dentro, que é quentinho, e como é virtual
não tem perigo de aglomeração, ninguém está em risco, a gente pode se encoxar
sem medo – a festa é livre.
Temos comes e bebes para todos os
gostos: para quem é carnista, vegetariano, vegano, ovolactovegetariano, para
quem faz jejum intermitente, tem paladar infantil e pessoas com intestinos
sensíveis, como eu, têm opções não fermentáveis, e é tudo livre de gorduras
trans e calorias – afinal, são comidas que não existem, exatamente.
Nossa festa está acontecendo de hoje
em diante, renovada sempre nesta data de 02 do 06, que no fundo é 8, um bom
número, representa o renascimento. Renasci com caribu! E nunca estive sozinha,
pois desde então estou com você, que me lê – algumas até comentam! ♥ Assim como acontece com o meu
jardim, que não posso dizer quem são as minhas preferidas, para não gerar intrigas
entre as plantas, quando falo, é bem baixinho (“são vocês”, eu digo,
cochichando). Além disso, venho também acompanhada por alguma força criadora
externa a tudo isso, ao que somos, de fato, que é quem escreve as nossas
histórias. No caso, eu sou a digitadora dessa história.
Um ano atrás me soltei da gaiola em que
vivia com as asas de um pseudônimo que já estava tatuado em mim, antes de eu
escolhê-lo como nome de guerra. Uma simbologia de outras vidas, com a força do
amor que se dá de várias formas, e é assim que voo desde então, e nesta
roupagem é que me apresento. Já distante de um baile de máscaras, hoje armo o
circo que são os meus escritos, e apresento histórias que, ao final, eu sempre
aplaudo. E peço bis! E quero mais!
Aqui deste lado da tela, embalada
pelo som das teclas que falam mais que minha boca, agradeço pela oportunidade,
pelo palco e pela chance de me apresentar. À caribu, minha gratidão, e minha
singela torcida para que essa parceria se estenda por muitos anos. Feliz um
ano!
caribu
Havia uma tribo de índios, pacíficos,
viveram há muitos anos em alguma região do Canadá. O filho do cacique,
consequentemente o futuro líder daquelas pessoas, se chamava caribu (uma
espécie de alce). Um jovem bondoso, sonhador, certamente com ligação forte com
o céu, guiado pela força da lua. O que se sabe é que era casado com uma moça da
tribo, e tinha um filho pequeno. Um dia, a tribo foi invadida por índios
inimigos e muitos morreram – inclusive o jovem índio.
Muito prazer, sou caribu.
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Você não precisa se identificar, se não quiser! 💙