Relato de um dia
Manhã de quarta-feira. Dessas
mais brancas, quando o sol parece brilhar diferente. O céu está meio
esbranquiçado por conta das nuvens, ralas, mas visíveis. Um som de serra,
chato, insistente, se faz ouvir (uma obra eterna cujos sons já começam a fazer
parte da rotina). Um pássaro preto (talvez um urubu) voa, lá ao longe.
O trabalho se acumula sobre a
mesa. A preguiça se desenvolve sob a pele. Na boca, o gosto do café. Na mente,
o desejo de voar. E ela ali trancada entre aquelas paredes forradas de toda a
soma de seus pensamentos e sentimentos. Mergulhada em suas projeções e lembranças.
Soterrada de esperanças e desejos.
O dia parece comum, mas como
todos, é extraordinário.
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