Estrela cadente

Sempre fui fã do céu. Desde criancinha. Me lembro, com o meu coração, que por volta dos três anos eu ficava andando com o velocípede no quintal de casa, cantando para a lua. Minha primeira musa inspiradora!

Fui crescendo sempre com os olhos voltados para o alto. Eram os pés no chão e a cabeça nas nuvens. Por sorte eu morava numa cidade pequena, pude ver várias coisas lindas no céu! Até etê, se quer saber!

A primeira vez que vi uma estrela cadente meu coração quase parou! Foi muita emoção! E é engraçado porque estrelas cadentes geram uma emoção rápida, quase instantânea. Passa um segundo e a gente fica: “será que vi mesmo isso?”. É muito legal!

Uma vez na adolescência liguei o despertador, de madrugada, quando soube que haveria por volta das 3h uma chuva de meteoros. Sim, um verdadeiro show de estrelas cadentes. E foi incrível! O céu inteiro riscado, durou vários minutos! Imagine só quantos pedidos eu fiz...!

Eu não acredito que apontar para estrelas faça crescer verruga no dedo, mas acredito que os pedidos feitos para estrelas cadentes se realizam  Me deixa ser ingênua!

Ontem vi de novo uma estrela cadente. Em Campinas! Uma cidade que nem tem o céu tão limpo assim. Dessa vez eu chorei, mas só um pouquinho. Fiquei emocionada, fazia tempo que não via.

Desde a primeira estrela registrada pelos meus olhos eu sempre faço o mesmo pedido (que é também o mesmo pedido de quando assopro as velinhas do bolo de aniversário): “eu quero ser escritora”. As estrelas são testemunhas do meu desejo, de vida.

O que me impedia disso, até aqui, basicamente era eu mesma. Tenho questões seríssimas de autoboicote para resolver. Já as identifico, o que é um progresso danado!

Quem me salvou (e vem me salvando) foi caribu – que sou eu, mas também não sou.

Recentemente compartilhei com uma amiga minha angústia: eu precisava de um pseudônimo. Só assim escreveria com liberdade, despudoradamente – como gosto. E, juro, foi só definir esse nome e as coisas andaram (nem precisei de uma porção extra de estrelas cadentes!).

Eu, a pessoa por trás do pseudônimo, tenho conflitos difíceis que se intensificam em julho – especialmente entre os dias 09 e 14. Perdi minha mulher há cinco anos (e cinco é um número todo cabalístico para mim). E foi justamente nesse espaço de tempo que caribu lançou para o mundo o “Minha melhor amiga”, meu livro preferido na vida. 

Nada é por acaso, eu sempre digo (e caribu diz também!).

Nunca tantas pessoas tiveram acesso à minha história. Nunca! E o que sinto se assemelha à emoção de ver uma estrela cadente. O coração parece que bate dando pulinhos!

Está breve o dia que meu sonho vai ser realizar por inteiro. E eu vou vir aqui só para te contar que consegui!


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