Amor à primeira vista
Talvez se me contassem eu jamais
acreditaria. Mas trago aqui um relato vivido, 100% meu, sobre o tal “amor à
primeira vista”.
Eu me interessei por aquela
figura de imediato. Me recordo que ainda pequena queria saber o que se falava a
seu respeito. Queria conhecê-la mais. Ela me cativava, é fato.
Beleza é algo muito subjetivo; eu
gostava da sua aparência. Do seu estilo. Teve uma época que ela estava sempre
com um machucadinho no queixo, porque ficava tirando a casquinha. Depois,
passou anos usando uma gargantilha preta. Eu me envolvia com aquilo tudo porque
era divertido, mas tinha também meus momentos de reflexão e análise, quando me
afastava um pouco e a observava sendo ela mesma.
Acho que percebi que a amava por
volta dos meus 13 anos. É a idade que a gente desperta para essas coisas, eu
acho. Ela era diferente das demais. O jeito, a personalidade, as coisas que falava.
Mas esse despertar era quase como uma comprovação, somente, do que já ocorria
há anos. Como dito, me interessei por ela quase que de imediato, ainda na
infância.
A declaração de amor, em alto e
bom som, custou a acontecer. Sei lá, eu não sabia como agir exatamente, como
deveria fazer isso. Mas enchi o coração de cor de rosa e declamei: eu te amo,
te acho incrível, você é foda, quero ser sua melhor amiga para sempre.
E a cada dia lhe dou mais do meu
amor, tento ser uma melhor companhia, e me empenho para fazer dar certo esse
casamento comigo mesma.
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